Chegar a meio século de funcionamento com sucesso não é para qualquer empresa. Em Foz do Iguaçu, esse êxito foi comemorado pelo Luz Hotel, um dos pioneiros do setor a abrir as portas.
No dia do cinquentenário (17/8), Pedro Grad Roth e sua família receberam amigos para uma confraternização. O clima de descontração e saudosismo tomou conta dos convidados, que parabenizaram os empreendedores e recordaram momentos marcantes ao longo desse período.
O EMPREENDEDOR
Pedro Roth recepcionou todos com muito carinho. Sobre os 50 anos do hotel, comentou: “Estou muito feliz por chegar até aqui. Nosso objetivo sempre foi ser referendado por nossos clientes e termos a oportunidade de servi-los todas as vezes que estiverem na Terra das Cataratas”.
SAMEK CONTA CAUSOS
Um dos amigos do empresário é o diretor-geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek. Presente à solenidade, ele se lembrou de que quando criança foi vizinho da primeira sede do hotel. “Nós jogávamos bola num terreno perto do hotel. Depois do jogo, seu Pedro chamava as crianças e dava refrigerante”, contou.
Ainda segundo Samek, “é uma profunda satisfação voltar a encontrar pessoas aqui que viveram aquele período, e poder comemorar a vida longa do hotel e a trajetória da família Roth”.
MÁRIO BOFF, HÓSPEDE DE LONGA DATA
Outro amigo que levou seu abraço é Mário Boff. O empresário disse que ao chegar de Concórdia (SC) se hospedou no Braz Hotel, primeiro estabelecimento de Roth na cidade. “Foi lá que conheci Pedro. Depois vim com a família, e a amizade continuou. São 50 anos de amizade”, comemorou.
“Fio de bigode”
Um dos mais antigos amigos da família é Milton Rodrigues. Foi ele quem vendeu o terreno para a construção do atual prédio do hotel, próximo à rodoviária. “Sempre fomos amigos, tanto que o preço e as condições de venda eu deixei por conta dele. E o negócio foi bom pros dois”, ressaltou.
DO RIO DE JANEIRO PRA FOZ
Essa relação de confiança e amizade também é compartilhada por duas cariocas clientes do Luz Hotel. Iracema Lisboa Neto e Maria Fernanda Soares Duarte vieram da “Cidade Maravilhosa” especialmente para participar da comemoração.
“Tenho paixão pelo seu Pedro, pela sua senhora e a família toda. Eu me sinto em casa aqui e na cidade. Eu digo que o Paraná é outro país. Venho pra cá sempre que posso. Cheguei a vir duas vezes no mesmo mês”, revelou Iracema.
Ela e sua amiga destacam o bom atendimento e a simpatia e carinho dos donos como um diferencial. “Se perdemos o horário do café, por exemplo, o seu Pedro manda abrir pra gente. Nos sentimos bem como na nossa casa. É uma família, por isso não poderíamos deixar de vir abraçá-los”, afirmou Maria Fernanda.