O instrumento que faz parte do Estudo da Demanda Turística Internacional, elaborado pelo Ministério do Turismo e Embratur. O documento é um elemento estratégico para o setor de turismo, especialmente para aquelas empresas e órgãos que lidam diretamente com o turismo estrangeiro.
Nos dados comparativos dos anos de 2008 e 2007, alguns resultados merecem destaque, como os motivadores da viagem a lazer, ainda o maior motivo da entrada de turistas no Brasil, com 42,7% das intenções. O quesito “Sol e Praia” ainda é o preferido, mas caiu de 60,4% em 2007 para 52,3% em 2008. Em contrapartida os quesitos “Natureza, ecoturismo ou aventura” e “Cultura” aumentaram, o que demonstra o fator diversidade do país, passando, respectivamente de 20,9% para 22,2% e 11,7% para 16,9%.
Nota-se muita estabilidade nos dados de um ano para o outro, mas o gasto médio per capita/dia teve uma redução de US$ 65,59 (2007) para US$ 61,05 (2008). A permanência média reduziu pouco mais de um dia de um ano para o outro: 18,8 dias em 2007 contra 17,5 dias em 2008. Já a renda média mensal do viajante familiar apresentou pequeno crescimento, saindo de US$ 4.375,59 em 2007 para US$ 4.601,23 em 2008.
Em relação à organização da viagem, as fontes de informação tiveram mudanças um pouco mais significativas nos índices: “Amigos e parentes” continuam no topo da lista, mas caíram de 38,4% em 2007 para 30,7% em
Na avaliação da viagem há uma ligeira elevação na positividade dos itens avaliados, principalmente quanto à infraestrutura, pois quatro dos cinco quesitos revelaram melhora. As telecomunicações obtiveram a maior queda enquanto os aeroportos o maior aumento. A avaliação mais positiva foi para a hospitalidade, com 98,2% e a mais negativa para as rodovias, com 36,2%.
Entre os destinos mais visitados praticamente não houve alteração nos itens avaliados. Rio de Janeiro e São Paulo aparecem entre os mais procurados tanto em “Lazer”, quanto em “Negócios, eventos e convenções”, ou em “Outros motivos”. Foz do Iguaçu cresceu três pontos percentuais no “Lazer”, o Rio perdeu 4% em “Negócios” e Curitiba também perdeu 4% em “Outros motivos”.
Abaixo está disponível o resultado completo do estudo,
http://www.mercadoeeventos.com.br/ArqConteudoOffLine/Arq20713.pdf