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Pesquisa do Trilha Jovem Iguassu revela nicho na hotelaria

Pesquisa do Trilha Jovem Iguassu revela nicho na hotelaria

Estudo analisa estrutura de hotéis para receber hóspedes com intolerância ao glúten e à lactose

O número de pessoas com intolerância ao glúten e à lactose tem aumentado nos últimos anos. Especialistas dizem que as reações do corpo ocorrem devido ao alto consumo de alimentos processados, industrializados e geneticamente modificados, estresse e predisposição genética.

Para atender a essa população com restrição alimentar, as cidades registram a abertura de estabelecimentos gastronômicos especializados, como restaurantes, panificadoras e confeitarias. Supermercados, hoje, dispõem de seções inteiras com produtos especiais. Mas e os hotéis, estão preparados para receber esse tipo de hóspede?

Ao menos em Foz do Iguaçu boa parte dos meios de hospedagem precisar adaptar-se. É o que revela uma recente pesquisa realizada por jovens do Trilha Jovem Iguassu, projeto de inserção sócio-profissional executado pelo Polo Iguassu. Foram pesquisados 32 estabelecimentos de duas, três, quatro e cinco estrelas (categoria no TripAdvisor).

Destes, 74% responderam que recebem hóspedes com restrições alimentares. Por outro lado, 80% não possuem produção própria de alimentos livres de glúten e lactose. O estudo indica, ainda, que 83% deles não possuem cardápio específico para hóspedes com algum tipo de restrição alimentar em relação ao glúten e à lactose.

Outra questão interessante diz respeito às práticas na hora de armazenar, manipular, preparar, sinalizar e servir alimentos livres de glúten e lactose. Para estes cinco itens que foram avaliados, utilizando uma escala que variou de 1 a 5 (sendo que 1 significa que não atendeu ao critério, e 5 que atendeu completamente), as médias obtidas foram inferiores a 2, e o item melhor avaliado ficou com média de 2,6.

Integração – Todos esses dados foram coletados, analisados e apresentados pelos alunos da turma de hospedagem do Trilha Jovem Iguassu, sob orientação da educadora e pesquisadora Ana Oliveira, ao Sindhotéis (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Foz do Iguaçu e Região).

Os trilheiros apresentaram o resultado da pesquisa ao diretor-executivo do Sindhotéis, Plácido Oliveira, e a assessora da diretoria, Luci Roberto. Segundo Oliveira, o trabalho dos jovens é de extrema importância, pois desperta um nicho de mercado.

“Os hotéis e restaurantes estão começando a buscar adaptação às necessidades dos consumidores, mas isso é um processo longo e requer investimentos altos. O resultado da pesquisa é um estímulo para investimentos diferenciados para atender públicos cada vez mais exigentes”, ponderou Oliveira.

Após apresentar a pesquisa, os alunos do Trilha Jovem Iguassu ficaram impressionados ao conhecer o Centro de Capacitação, onde tiveram contato com cozinha industrial e suíte de luxo. Além de uma cozinha-escola e uma suíte para aulas de governança, o complexo possui salas de aula, auditório, laboratórios para eventos e turismo.

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