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Um “embaixador”paraguaio-brasileiro

Um “embaixador”paraguaio-brasileiro

O Sindhotéis (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares) de Foz do Iguaçu e Região lamenta o falecimento de Artigas Walter Venialgo. Em nome da diretoria, deixamos condolências aos seus familiares. O velório ocorre na capela 4 do Cemitério Jardim São Paulo. O sepultamento será às 14 horas, no Cemitério do Jardim São Paulo. Em homenagem ao Chiquito, resgatamos aqui a entrevista feita para o livro “Memórias”, do Sindhotéis. Uma bela história envolvendo Paraguai e Brasil.


Um “embaixador”paraguaio-brasileiro

 

 

Artigas Walter Venialgo nasceu em 26 de agosto de 1928 em San Pedro del Paraná, no departamento de Itaipúa, no Paraguai. Chegou a Foz em 1962, fugindo da ditadura do governo Stroessner, que perseguia sua família. Como era madeireiro na cidade natal, continuou no ramo por aqui, até que veio a inspiração para entrar na hotelaria. Na verdade, foi sugestão de um amigo hoteleiro de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Percebendo a vocação da cidade e após conseguir a cidadania brasileira graças a um decreto do ex-presidente Ernesto Geisel, Venialgo abriu o Hotel Ambassador, em 1969, então localizado na Rua Jorge Sanwais. Na época, comenta, havia poucos estabelecimentos do setor em Foz. Os hóspedes eram, na maior parte, de classe média e provenientes especialmente de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

“Naquela época, a cidade não tinha uma infraestrutura adequada para atender a uma demanda durante o ano todo, por isso o turismo era aquecido por temporada de férias, em janeiro e julho”, revela.

O hoteleiro lembra que o estabelecimento abriu as portas com 20 apartamentos. Depois de conseguir um financiamento, construiu a sede atual, na Avenida JK, que possui cem apartamentos. É lá também que Venialgo vive com sua esposa, Hilda Rosa, natural de Santa Helena. O casal se conheceu em Foz, casou-se e teve três filhos: Maria Hilda, Miguel Angelo e Walter Ricardo.

Altos e baixos

Ao longo dos 47 anos de trabalho no segmento, o empreendedor viveu momentos bons e ruins, conforme a “dança” da conjuntura econômica dos países das Três Fronteiras. Hoje, por mais que o movimento não seja tão intenso como foi durante o ciclo do comprismo, Venialgo aponta um maior aquecimento da ocupação em datas-chave, “porque o brasileiro gosta de via-jar e está tendo muita facilidade nos últimos tempos”.

Por outro lado, sente falta dos argentinos, um de seus principais clientes sempre, que diminuíram a intensidade das hospedagens em virtude da desvalorização do peso.

Os prazeres da vida

Segundo Artigas Venialgo, sua vida no Brasil foi construída a partir da hotelaria.

— O segmento sempre foi bem representado pelo sindicato, que cumpriu o seu papel desde o início. Como hoteleiro, tive muito prazer na atividade. O ramo é bom e me permitiu viajar por quase toda a Europa.E para ele as viagens são alguns dos prazeres da vida, assim como ler e comer bem!

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