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Crise histórica: ocupação média despencou para 38% em 2020

Crise histórica: ocupação média despencou para 38% em 2020

Levantamento realizado pelo Sindhotéis confirma a grave crise enfrentada pela hotelaria e gastronomia do Destino Iguaçu desde o ano passado e que se arrastada em 2021. O movimento consolidado nos meios de hospedagem de Foz do Iguaçu caiu terrivelmente em 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus.

Entre 2017, 2018 e 2019, estávamos na casa de 60% de ocupação dos apartamentos. Um bom índice considerando que temos cerca de 180 meios de hospedagens na cidade, entre hotéis, resorts, pousadas, motéis, albergues etc, num total de cerca de 30 mil leitos.

A queda para 38,7% em 2020 confirma aquilo que temos alertado desde o começo da pandemia: a categoria está numa crise financeira profunda, fazendo empréstimos e fazendo malabarismos para não demitir funcionários e fechar as portas em definitivo.

Muito abaixo do mínimo para custear o operacional

Um hotel precisa de pelos menos 50% de ocupação média no mês para garantir a sua operação, pra empatar mesmo entre receita x despesas.

Lamentavelmente, com 38,7% de ocupação, não precisa ser adivinho para saber que estamos no vermelho há quase um ano, no fundo do poço, sem perspectivas de respiro.

A situação é ainda mais caótica e sofrida para os estabelecimentos econômicos, pousadas e albergues, que fechara o ano passado com ocupação na casa dos 30%.

Movimento insignificante agrava crise

Importante destacar que tivemos movimento zero ou mesmo próximo de zero de abril a agosto, ou seja, por cinco meses seguido. Somente no último quadrimestre, de setembro a dezembro, registramos sinais mínimo de retorno dos hóspedes, porém em índices inexpressivos.

Ninguém sobrevive sem hóspede, sem turista. Por isso temos defendido a flexibilização em tributos para socorrer turismo e evitar falências no setor. Em recente reunião com representantes da prefeitura e Câmara Municipal para debater alternativas para superar a crise enfrentada pelo setor fizemos uma série de reivindicações.

Hotelaria e gastronomia pedem socorro à prefeitura de Foz

* implantar os benefícios possíveis ainda em 2021 e já propor e aprovar projetos de lei agora para mudanças que só possam ser colocadas em vigor no próximo ano.

* Um exemplo prático diz respeito à Taxa de Verificação de Funcionamento Regular (TVFR), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e taxa de publicidade. Os valores, antes compatíveis com a realidade local, hoje são praticamente impossíveis de serem pagos diante da crise no turismo.

* Outra solicitação é estender o desconto do pagamento à vista também para os parcelamentos. Em relação ao IPTU, por exemplo, pede-se a manutenção do desconto de bonificação mesmo se, neste ano, o valor for pago parcelado. Acerca do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), solicitou-se a redução da alíquota de 5% para 3%, como era até 2015.

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