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Foz do Iguaçu é a maior economia do Oeste do Parana

Foz do Iguaçu é a maior economia do Oeste do Parana

 

Principal cidade da região, Foz sobe sete posições no ranking nacional do PIB, é a sexta maior economia do estado e 59ª do país

A consolidação de dois setores importantes, o turismo e a logística, alçou Foz do Iguaçu a 59ª posição do ranking nacional do PIB (Produto Interno Bruto) entre os 5.568 municípios brasileiros. Entre 2019 e 2020, Foz subiu sete posições, com PIB de R$ 15,7 bilhões para R$ 17,8 bilhões, a sexta maior economia do Paraná à frente de Ponta Grossa (62ª posição nacional), Cascavel (80ª), Paranaguá (97ª), Guarapuava (159ª) e Colombo (227ª). Os números são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira, 16.

No Paraná, à frente de Foz no PIB estão Curitiba (6ª posição), Londrina (47ª), São José dos Pinhais (46ª), Maringá (47ª) e Araucária (53ª). Foz do Iguaçu é ainda a maior economia entre as 57 cidades da região oeste. “Todas as semanas, eu recebo empresários interessados em Foz do Iguaçu. Seja para novos empreendimentos na área de turismo, novos atrativos, hotéis, na logística, com armazéns, depósitos e os serviços decorrentes dessas atividades”, disse o prefeito Chico Brasileiro.

Entre 2023 e 2024, Chico Brasileiro, acredita que Foz do Iguaçu vai ampliar “seu ciclo de crescimento” com a entrega das obras de infraestrutura (segunda ponte, perimetral leste, duplicação da Avenida das Cataratas) e dos empreendimentos privados (novos atrativos, hotéis, etc) e novos conjuntos imobiliários. “Estima-se em R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões em investimentos, mas eu acredito que deve ser maior e pode chegar neste ciclo até o início de 2025, algo em torno de U$ 5 bilhões”, aponta.

Crescimento

O prefeito ainda afirma que em novembro, foram criadas nove mil empresas em Foz do Iguaçu, desde micro, pequenas, médias e grandes empresas. “É um número que anima muito. As empresas abertas e de empreendedores que procuram a cidade colocam Foz como a bola da vez dos investimentos. O que eu recebo toda semana de empresários querendo investir em Foz do Iguaçu, buscando informações é uma coisa impressionante”, reiterou.

“Eu estou muito confiante que nos próximos anos, vamos recuperar e ampliar os números da pré-pandemia e teremos uma economia de ponta, sustentável, com empregos e renda compatíveis ao crescimento de Foz do Iguaçu”, completou o prefeito.

Chico Brasileiro aponta o crescimento do setor de logística. O atual porto seco já tem números muito significativos – movimento de 180 mil cargas e US$ 5 bilhões por ano. “Com o novo porto seco, os novos modais aéreo e ferroviário no transporte de cargas, seremos uma das maiores economia do país. Toda essa riqueza tem se traduzido em melhor qualidade da nossa população e num estado de bem estar social ao alcance de todos”.

O prefeito disse ainda que esse novo ciclo vai demandar de uma mão de obra qualificada e que ainda não há um impacto do contingente de trabalhadores que serão contratados nos próximos anos. “Serão vagas para todos as categorias que atendem os setores de turismo e logística, principalmente, e estaremos preparados para qualificá-los a um mercado que requer, por exemplo, o domínio de mais uma língua e a prestação de um serviço de qualidade”, disse

Ranking

No ranking do IBGE, com dados consolidados de 2020, coloca o Paraná como a quarta economia do país, passando Rio Grande do Sul, e aponta ainda que dos 399 municípios paranaenses, 284 cidades (71%) subiram novas posições no PIB nacional.

As grandes e médias cidades do Paraná também aparecem na lista com destaque. Londrina subiu uma posição (de 48 para 47), Ponta Grossa cresceu cinco (de 67 para 62), Toledo e Foz do Iguaçu avançará sete (a primeira de 185 para 178 e a segunda de 66 para 59), Cascavel, oito (de 88 para 80), Fazenda Rio Grande, 18 (de 404 para 386), Guarapuava, 28 (de 187 para 159), Campo Mourão, 29 (de 276 para 247), e Paranaguá, 30 (de 127 para 97).

Foz do Iguaçu, Paranaguá, Foz do Iguaçu, Cascavel e Ponta Grossa foram destacadas pelo próprio relatório do IBGE entre cidades de médio porte que mais ganharam participação, ao lado de Parauapebas (PA), Manaus (AM), Saquarema (RJ), Itajaí (SC), Sorriso (MT), Jundiaí (SP) e Cuiabá (MT). Esse ponto revela que o dinamismo da economia local, com polos industriais, turísticos, de comércio internacional e agropecuários, foi determinante para a resiliência em 2020.

O Paraná tem nove municípios entre os 100 mais ricos do Brasil. Segundo o IBGE, os 25 maiores PIBs são Curitiba (6), São José dos Pinhais (46º), Londrina (47º), Maringá (52º), Araucária (53º), Foz do Iguaçu (59º), Ponta Grossa (62º), Cascavel (80º), Paranaguá (97º), Guarapuava (159º), Toledo (178º), Pinhais (188º), Colombo (227º), Campo Largo (238º), Cambé (240º), Campo Mourão (247º), Arapongas (256º), Telêmaco Borba (270º), Pato Branco (273º), Umuarama (300º), Apucarana (328º), Castro (335º), Francisco Beltrão (342º), Rolândia (362º) e Marechal Cândido Rondon (379º).

(AMN com informações da Agência Estadual de Notícias).

 

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