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Sem ajuda de governos, hospedagem e gastronomia amargam alto desemprego

Sem ajuda de governos, hospedagem e gastronomia amargam alto desemprego

Os meios de hospedagem e a gastronomia de Foz estão abandonados pelo poder público sem perspectiva de amparo. Há mais de um ano a crise atinge em cheio os principais setores do turismo, porém a prefeitura e o governo estadual permanecem sem medidas efetivas para evitar mais falências e demissões.

A falta de ação concreta do prefeito Chico Brasileiro e do governador Carlos Massa Ratinho Júnior tem resultado negativo sobre hotéis, resorts, hostels, pousadas, restaurantes, pizzarias, churrascarias, bares e similares. Sem amparo dos governos e retorno lento dos turistas, hospedagem e gastronomia amargam alto nível de desemprego.

Este ano, saldo geral é positivo, mas no turismo continua negativo

De janeiro a março deste ano alojamento e alimentação registraram 914 admissões, contra 1.368 desligamentos, gerando saldo negativo de 454 empregos formais perdidos. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Em outras palavras, no setor, o mercado formal está derretendo no mesmo ritmo do ano passado. Em 2020, Foz amargou de 4.610 vagas perdidas considerando todas as atividades, sendo 2.816 vagas apenas de alojamento e alimentação (61% do total).

Foz até registrou saldo positivo no primeiro trimestre deste ano ao considerar todos os segmentos. São 7.613 contratações, versus 6.754 demissões, ou seja, saldo positivo de 859 novas vagas de janeiro a março. Contudo o turismo é muito mais complexo, como retratado aqui.

Esforço dos empresários segura empregos

A situação só não é pior graças ao empenho dos empresários, que têm contraído empréstimos para honrar a folha de pagamento e evitar ainda mais demissões. Em 2020, as empresas fizeram uso do BEm, programa do governo federal de flexibilização trabalhista (redução de jornada e suspensão de contrato). O calendário virou e esta continua sendo única medida concreta de amparo à economia.

Agradecimento à Itaipu Binacional

Diante desse caos, vale agradecer à Itaipu por tirar do papel obras sonhadas há anos, como a segunda ponte com o Paraguai sobre o Rio Paraná, a ampliação da pista de pouso e decolagem no aeroporto, a construção da Perimetral Leste, a duplicação da Rodovia das Cataratas e a campanha “Vem pra Foz”.

Chega de lentidão e respostas vazias!

E por que o Sindhotéis destaca os números do Caged? Porque cada vez mais os discursos oficiais estão mais distantes da realidade. E para ver se as reivindicações do turismo são tratadas com mais seriedade. Protocolamos uma série de reivindicações em 15 de março, mas só em 4 de maio tivemos uma resposta vaga do gestor:

Resposta da Prefeitura de Foz

01 – Em relação ao Programa de Recuperação Fiscal 2021, informamos que o projeto já foi encaminhado e se encontra em tramitação junto a Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, que prevê a remissão de multas e juros e parcelamento das dívidas;

02 – Em relação a solicitação de isenção das taxas informamos que será elaborado e apresentado projeto de Lei a ser encaminhado de forma a atender as empresas cujas atividades tenham sido mais afetadas;

03 – Quanto a solicitação de prorrogação do vencimento dos tributos, informamos que o IPTU já foi objeto de prorrogação da cota única.

Lembramos que todas estas ações, do ponto de vista tributário, não apresentam óbices, porem dependem do atendimento a Lei de Responsabilidade Fiscal e por esta razão necessita do parecer favorável da Diretoria de Gestão Orçamentária.

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